Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Dor na lombar: quando se preocupar?

A dor na região lombar afeta grande parte da população em algum momento da vida, e, na maioria das vezes, está relacionada a posturas inadequadas, sobrecarga muscular ou sedentarismo. Imagine alguém que passa horas curvado sobre a mesa de trabalho e, ao levantar-se, sente aquele incômodo agudo na base da coluna — geralmente, repouso, compressas mornas e alongamentos suaves já trazem alívio em poucos dias. Contudo, nem toda dor deve ser ignorada.

Quando a dor se estende para a perna, acompanhada de formigamento ou sensação de “choque” ao caminhar ou tossir, pode sinalizar uma compressão nervosa, como a clássica hérnia de disco. Da mesma forma, se você percebe fraqueza ao subir escadas, dificuldade para levantar da cadeira ou desequilíbrio ao andar, é sinal de que os nervos que controlam os músculos podem estar comprometidos. Alterações no funcionamento da bexiga ou do intestino — como não conseguir segurar a urina ou as fezes — são ainda mais preocupantes, pois podem indicar a síndrome da cauda equina, situação que exige atenção imediata.

Alguns sintomas disfarçam condições mais graves: dor intensa durante a noite que não melhora com descanso, associada a perda de peso ou fadiga inexplicável, pode estar ligada a processos inflamatórios, infecciosos ou, em casos raros, tumorais. Quem já tem histórico de câncer, osteoporose ou passou por traumas na coluna deve ficar especialmente atento a qualquer sinal de dor persistente.

Felizmente, a maioria das lombalgias apresenta bom prognóstico com tratamento conservador: exercícios de fortalecimento, correção postural, fisioterapia e uso pontual de medicamentos são suficientes para a recuperação. Mas, quando os sintomas indicam envolvimento neurológico — dormência, fraqueza ou perda de sensibilidade —, ou quando a dor não cede em quatro semanas, é fundamental buscar um neurocirurgião. O neurocirurgião é o profissional capacitado a avaliar detalhadamente a coluna vertebral, solicitar exames de imagem (ressonância magnética, tomografia) e definir o melhor plano de ação, que pode incluir desde infiltrações até técnicas cirúrgicas minimamente invasivas.

Não espere que a dor se torne insuportável para agir. Reconhecer os sinais de alerta e procurar ajuda no momento certo aumenta muito as chances de um tratamento eficaz e de evitar complicações a longo prazo. Se você tem sentido dor lombar frequente, irradiação para as pernas, formigamento ou qualquer sintoma neurológico, agende hoje mesmo sua consulta com um neurocirurgião. Cuidar da coluna é investir na sua qualidade de vida.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima